O luxo a que se associam os tapetes Persas contrasta com sua modesta origem entre as tribos nómadas. O tapete era um bem necessário para protecção contra os rigores do inverno, mas posteriormente, converteu-se num meio de expressão artística marcado pela liberdade do artesão, possibilitando-lhe a escolha das cores e dos motivos decorativos. Os segredos da tecelagem têm passado de geração em geração, recorrendo os mestres do ofício a insetos, plantas, raízes, cascas e outros ingredientes como fonte natural para tingir a lã e seda.
A partir do século XVI, a tecelagem de tapetes desenvolveu-se até se converter numa arte, sendo atualmente o Irão, o principal centro de produção destas verdadeiras obras primas.